11 de outubro de 2008

O Cálculo do amor

...Porque eu me imaginava mais forte.
Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado:
pensava que somando as compreensões, eu amava.
Não sabia que somando as incompreensões é que se ama
verdadeiramente.

...Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.
É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade
ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda...

...E é porque sempre fui de brigar muito, meu modo é
brigando.

É porque sempre tento chegar pelo meu modo.
É porque ainda não sei ceder.
É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria
e não o que é.

É porque ainda não sou eu mesma
E então o castigo é amar
um mundo que não é ele..


CL

5 de setembro de 2008

Liberdade

O sentimento de liberdade é algo estranho. Na verdade, penso que a liberdade não existe, pois ninguém nunca é livre por completo.

Ontem finalizei um ciclo importante na minha vida profissional. Saí de uma agência que eu trabalhei por três anos e meio e, por alguns instantes, me senti livre. Sabe aquela vontade estranha de correr pelo mundo e gritar aos sete ventos que acabou? Que a partir daquele instante, nada mais vai me tirar do sério? Não tenho mais que me preocupar com prazos, com textos e projetos. Não tenho mais que obedecer nenhuma ordem da nova chefa burra, não preciso ser simpática ou deixar a minha mesa organizada. Amanhã não farei social, não terei que enviar status, não precisarei pensar na campanha de verão de 2009. Que perfeito! Mais um ciclo se encerra e eu estou LIVRE!!!!

Só que essa sensação de liberdade de ontem acabou. Hoje, já comecei a sentir falta daquilo que eu nem deixei de ter ainda. Da chefe não, é claro, porque minha falsidade e tolerância terminam na página 29 e não seria tão ridícula ao ponto de escrever isso. Mas já sinto falta das pessoas, da minha parceira de trabalho, dos meus projetos, risadas, happy hour e, até mesmo, dos dias mais conturbados. Talvez por gostar muito de fazer o que faço. Ou apenas porque eu sou uma pessoa saudosista e ansiosa. Não sei a resposta correta, mas sei que acabou o sentimento de liberdade, que pouco durou.

Agora eu penso em tudo que vai acontecer, nos próximos problemas do emprego novo, dos futuros projetos e departamento que terei de criar. Penso que terei que começar do zero, fazer o lobby de novo, mostrar trabalho e ser simpática quando tenho vontade de mandar a pessoa praquele lugar. Porque, como sempre, todo lugar que formos teremos que lidar com as mesmas coisas, elas só mudarão de embalagem.

Penso que cada lugar terá coisas boas e ruins. Aí eu reflito: Será que vale a pena trocar? Se o bom e o ruim sempre estarão juntos, qual é a lógica de mudar de emprego? A minha foi a seguinte: todos nós temos um limite. Agüentamos as coisas ruins até o momento que as coisas boas superam. Talvez as coisas boas continuem boas, apenas minha tolerância para as coisas ruins tenha diminuído e elas tenham se tornado coisas péssimas.

E quando isso acontece, não há mais o que ser feito. É mais um ciclo que se encerra e precisamos seguir em frente. Assim como o sentimento de liberdade. Ele é um ciclo. Vem, chega, te levanta o astral e se vai sem ao menos se despedir. Por isso que eu acho que a liberdade não existe. Ela sempre vem acompanhada por um outro sentimento. Talvez ela seja apenas um pré-sentimento. Algo que o cérebro emite antes de sentir. Sei lá, uma coisa meio parecida com comer chocolate para curar dor de amor, entende?

Liberdade seria uma ausência de submissão? Uma independência para sermos nós mesmos? Eu ditando minhas próprias regras? Mas se eu vivo em uma sociedade que tem um sistema de justiça, como posso ter minhas regras? Até que ponto eu posso me sentir livre, sem que isso influencie no dia-a-dia alheio?

Acho que a liberdade é apenas uma vontade espontânea que, quando vai embora, perde todo o sentido.

21 de agosto de 2008

Jogos Olímpicos e os trabalhadores brasileiros

Ta, eu sei! Esse assunto já está enchendo o saco de todo mundo. Mas como é a onda do momento e tudo que acontece gira em torno desse evento, eu precisoooo extravasar.

Eu, como uma jornalista trabalhadora brasileira, passei o ano de 2007 e início de 2008 desenvolvendo milhares de campanhas inspiradas no tema Beijing 2008. E já por ai começa minha frustração com o mundo corporativo e os Jogos Olímpicos.

Não é Beijing, saco. É Pequim! Se eu estou no Brasil, escrevendo em português para funcionários brasileiros, porque tenho que me referir a capital da China como Beijing? E aposto que a maior parte das pessoas nem sabia o que era Beijing até uns dias atrás – isso se não continuam a ter dúvidas.

Isso é um reflexo dessa idiotice corporativa em “ingleizar” o português. Já parou para observar que só são considerados importantes aqueles que insistem em americanizar tudo? É um tal de feedback, follow up, to do, btw, fyi, time, layout, briefing, newsletter ... Aff. E claro que foi uma dessas pessoas importantes que me proibiu de falar Pequim.

Outra coisa que me tira do sério é a mania que o povo – incluindo a mídia – tem de se referir aos Jogos Olímpicos como Olimpíadas. “Fulana, você viu que a Maria foi para as Olimpíadas? Nossa, o João jogou bem nas Olimpíadas”. Ai que nervoso. Olimpíadas não! Jogos Olímpicos! Olimpíadas é o intervalo entre os jogos - aqueles quatro anos em que os atletas tentam conseguir vagas para participar dos Jogos Olímpicos. Repita comigo: Não estamos nas Olimpíadas. Estamos competindo nos Jogos Olímpicos.

Mas minha frustração com os Jogos e os trabalhadores brasileiros vai além. Reclamo por ter trabalhado, durante dois longos anos, nessa porcaria de evento em Beijing só para ver o meu país dar vexame.

Foram vários, inclusive: A seleção feminina ficar em 2º lugar, a mulher me perder a vara – só podia ser brasileira, a Daiane dos Santos pisar na merda da linha várias vezes, o vôlei de praia e, por último, mas não menos importante: A Seleção Brasileira de Futebol Masculino.

As outras modalidades eu até entendo porque não têm o mesmo incentivo e visibildade, mas a “seleção” não. Gente, como pode? Somos o país do futebol. Não reclamo só por sermos considerados os melhores do mundo, mas porque pagamos milhões para esses caras jogarem bola. Tudo aqui é em torno desse esporte e, até nele, a gente perde? Ai que vergonha!

Por mim, o Brasil poderia nos poupar e parar de competir nos Jogos Olímpicos. Sério mesmo. Pensa em como mudou a nossa rotina para que a gente pudesse torcer e assistir aos jogos do outro lado do mundo. Até nosso trabalho teve influência e os caras, que também estão trabalhando lá, dão esse vexame.

Chego em casa e penso em assistir os jogos. Mas assistir ao quê? Salvo raras exceções, o Brasil insiste em mostrar a cara para envergonhar os torcedores. Não culpo os atletas, mas sim esse país que se preocupa em gastar mais dinheiro com o BBB do que incentivar os esportistas a fazerem bonito lá fora.

Hunf! No fim das contas, dependendo do tamanho da vara é melhor perdê-la mesmo.

13 de agosto de 2008

Fica proibido

Fica proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer,
Ter medo das tuas recordações
Fica proibido não sorrir ante os problemas,
Não lutar pelo que queres,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar em realidade teus sonhos

Fica proibido não demonstrar o teu amor,
Fazer com que alguém pague pelas tuas dúvidas e pelo teu mau humor
Fica proibido deixar os teus amigos,
Não tentar compreender aquilo que viveram juntos,
Chamá-los somente quando precisa deles

Fica proibido não seres tu perante todos,
Fingir para as pessoas que não te importas,
Esquecer todos os que te querem

Fica proibido não fazeres as coisas para ti mesmo,
Não fazeres o teu destino,
Ter medo da vida e dos teus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse o último.

Pablo Neruda

Depois de um tempo

Depois de um tempo você aprende
A sutil diferença entre segurar uma mão e acorrentar uma alma
Você aprende que amar não significa apoiar-se
E companhia não quer sempre dizer segurança
E você começa a aprender que beijos não são contratos
E presentes não são promessas
Você começa a aceitar suas derrotas
Com sua cabeça erguida e seus olhos adiante
Com a graça de mulher, não a tristeza de uma criança
E você aprende a construir todas as estradas hoje
Porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para planos
E futuros têm o hábito de cair no meio do vôo

Depois de um tempo você aprende
Que até mesmo a luz do sol queima
Se você a tiver demais
Então você planta seu próprio jardim
E enfeita sua própria alma
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores

E você aprende que você realmente pode resistir
E você aprende e aprende
Com cada adeus, você aprende.

Tradução do texto de Sarah Westell

6 de agosto de 2008

Homens e mulheres indecisos

É até estranho iniciar o título desse blog usando as palavras “homem e mulher” para abordar o assunto indecisão. Porque, muitas vezes, os envolvidos não passam de adultos com comportamento adolescente. Tudo bem, não que isso seja uma coisa ruim, mas venhamos. É gostoso se apaixonar como um adolescente, permitir se envolver completamente como os mais jovens gostam de fazer. Sabe aquela coisa de ter certeza, mesmo que apenas por um período, que essa será a única pessoa que você conseguirá amar para todo o sempre? Até ai tudo bem ter comportamento mais infantil. É permitido chamar de neném e ganhar ursos de pelúcias no dia dos namorados. Mas tem a hora de falar sério.

E é ai que alguns viram moleques e esquecem de usar o cérebro. Na boa, como é que pode ser tão confuso e tão pouco lógico?

Eu sou uma pessoa prática e sei o que eu quero. Se eu saí com alguém foi porque eu quis. Se mês que vem eu não quiser, é porque eu tenho inúmeros motivos práticos para não querer e ponto final. Posso até ter dificuldades para escolher o restaurante ou a roupa que vestirei, mas querer ou não a companhia de alguém é algo que todos deveriam ter certeza, mesmo que mudem de idéia a longo prazo.

Não é difícil. É tão simples que o difícil é explicar. Então apelarei para os exemplos. Conversei com uma pessoa hoje que me disse assim sobre uma outra pessoa: “qualquer um está sujeito a querer parar ou mudar de idéia mais cedo ou mais tarde”. Claro que sim! Normal. O problema é quando se muda de idéia o tempo todo. Hoje eu quero você aqui, amanhã não quero mais. “Foi bom, mas talvez não possa, ou pode ser de novo, até eu mudar de idéia, mas não sei. Hoje eu te quero, mas amanhã talvez eu não queira. Por isso preste atenção aos sinais. Se eu te falar: Oi, tudo bem? é porque eu quero. Se eu disser apenas oi você precisa adivinhar que não quero”. Ah! Vai se catar!

Acabamos ficando a mercê do bom ou mau humor de certos indivíduos(as) e passamos a acreditar que o problema é conosco. Só que não é. O problema está naquele que acha supernormal mudar o tempo todo de opinião com relação as pessoas que estão presentes em sua vida. “Estamos sujeitos a isso”. Não estamos. Quer dizer, eu não estou. E você? Está?

Porque aqui a lógica é simples e se resume a um único ponto: Não é normal você mudar de idéia o tempo todo e viver insatisfeito. E pior do que não querer é não saber se quer.

Não é correto achar que as pessoas estão à sua disposição no momento em que se decidir. Não podemos ser tão egocêntricos a ponto de surgir na vida de um outro ser humano apenas no momento que nós sentimos a necessidade. E isso também se abrange para o ambiente de trabalho e todas as relações humanas que vivemos diariamente.

Veja bem. Eu não estou dizendo que as pessoas devem ficar próximas uma das outras quando elas não querem. Se não quer, não quer! O que eu não consigo compreender é a mudança brusca de opinião o tempo inteiro. Hoje eu quero, amanha não quero. Hoje eu to em outra, mas depois de amanhã eu já não estarei e ai eu vou ter querer de novo. Ou não.

Conversando com algumas pessoas que são extremamente indecisas percebo que não é só no relacionamento a dois. Elas também vivem insatisfeitas. E essa insatisfação acontece por falta de “Inteligência Emocional”. E explico porquê. A inteligência emocional expressa um estágio da evolução de nossos pensamentos: a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio ou de outra pessoa de maneira organizada.

Pense em uma pessoa bem sucedida. Ela tem um bom emprego, uma boa família, tem amigos e vive uma vida invejável perante os olhos dos outros. Mas ela está sempre insatisfeita. E sabe por quê? Porque não consegue criar um significado para nada, pois não se permite criar vínculos afetivos.

E ela não saber o que quer dos relacionamentos que constroem diariamente é só um reflexo dessa falta de inteligência emocional. E deve ser difícil mesmo viver insatisfeito. Mas para quem está do lado é pior ainda, porque se torna um vírus de insatisfação e indecisões que passa de um para o outro como se fosse uma gripe. Eu, hein! Quando nós percebemos também estamos todos confusos, insatisfeitos e sem rumo.

No fim das contas, tudo está ligado. Qualquer tipo de comportamento, insatisfação, felicidade, tristeza, desejo ou dúvida que temos está conectado a dois pontos de nós mesmos: razão e emoção que, por sua vez, estão ligados a uma única coisa: eu!

Acaba sendo um círculo de mim mesmo e de como eu quero lidar com as pessoas e acontecimentos ao meu redor. E aí é que vem a pergunta. Será que você está disposto a mudar ou aceitar?

Todo dia

A idéia é a rotina do papel
O início é a rotina do final
A rotina do espelho é o oposto

A rotina da mão é o toque
A rotina da pele é o arrepio
A escolha é a rotina do gosto
A rotina da boca é o desejo

A rotina da direção é o caminho
A rotina do destino é a certeza
E toda rotina tem sua beleza

4 de agosto de 2008

Relacionamentos

Sempre acreditei que qualquer tipo de relação tem começo, meio e fim. Por isso não concordo quando alguém diz que namorou por cinco anos, mas terminou porque não deu certo. Deu certo sim! E por cinco anos. Só que acabou. E esse término dará chance para um novo começo, pois se tratando de relações humanas, sempre surgirá um novo amor.

E o novo amor não deve ser inspirado na frase “os opostos se atraem” porque, nessa onda, uma parte deverá ceder muito e a outra se adaptar demais, resultando em alguém insatisfeito. Por isso é imprescindível que existam interesses em comum, pois mudar alguém é dificílimo. As pessoas só mudam quando querem e no momento que sentirem necessidade de mudar. E isso pode demorar anos. Apesar que o tempo não é o importante, pois o envolvimento existe quando rola uma afinidade.

E falando em afinidade, o que é essencial mesmo é a pele, química e atração. As pessoas não se completam. Elas se somam. Isso porque muitas vezes não conseguimos oferecer o melhor de nós para nós mesmos, então como podemos pedir 100% de alguém? Não somos seres completos. Somos falhos e cheios de erros. Não temos tudo e por isso precisamos descobrir o que o outro tem de melhor para lhe oferecer. E isso me lembra uma frase que li esses dias: o que seria do mundo se as pessoas dedicassem 5 minutos do seu tempo para outras pessoas? Tudo poderia ser muito melhor, incluindo as relações humanas.

O toque é um problema. Quando sua pele e de outro bate, ai ai.. qualquer contato é uma delícia. O beijo então é demais. Se o beijo combinar, vá com tudo. Senão, dê meia volta e parta para outra.

Se alguém não te quer mais, não adianta forçar. Todos tem direito de desistir. Não brigue ou faça escândalos. Se a pessoa tem dúvidas, problema é dela. Você só precisa decidir se vale a pena esperar. Tem pessoas que precisam da ausência para querer a presença. Isso é humano. Temos dúvidas, inseguranças e medos. Mas quando alguém realmente gosta volta. Não existe motivos para dramatizar a situação e nem chantagear. O bom é ter alguém que está com você por você e não por pressão.

Ficar com alguém por dó também não adianta, e nem por medo da solidão. Nós nascemos sozinhos e morremos sozinhos. O nosso pensamento é nosso e não é compartilhado. O seu ponto de vista com o mundo é só seu. Tem gente que pula de um romance para o outro. E porque? Medo de estar só?

Gostar de alguém dói. Muitas vezes traz raiva, ciúme, frustração. Mas isso faz parte, pois você namora um outro ser, um outro mundo e um novo universo. E nem sempre as coisas serão como você quer. O problema está nas pessoas que têm medo de se envolver. Essa conversar de “Não to a fim de me envolver com ninguém” é a pior. Se alguém chegar com esse papo, corra, afinal de contas, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, se apaixone por uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor não temos nenhuma garantia. E nem todo sexo bom é pra namorar, nem toda pessoa que te convida pra sair é pra casar, nem todo beijo é jura de amor, nem todo sexo bom é pra descartar ou para apaixonar... ou se culpar.

(Adaptação de um texto escrito há algum tempo atrás)

30 de julho de 2008

As mulheres

Pelo direito de resposta a um e-mail recebido intitulado "Os Homens", de pseudo-autoria de Arnaldo Jabor.

Recebi de um amigo um texto que contém nove importantes conselhos sobre a realidade masculina. Sendo que todas as palavras contidas nessa redação só serviram para tentar convencer que a infidelidade do sexo oposto é genética.

Para começar, essa resposta não tem como objetivo iniciar mais uma guerra de sexos, principalmente porque não sou uma feminista. Eu adoro as diferenças entre homens e mulheres e tenho orgulho de cada uma delas. Também não quero tentar provar que não existe pessoa fiel. Existe sim! A resposta é direta para aquele que leu o e-mail e bateu palma.

E antes de ler esse post, peço que leiam aqui o motivo de minha revolta.

Plagiando uma frase: "quem tiver coragem, mande também para sua namorada ou esposa". Mas mantenha sua cabeça aberta, meu caro colega, pois estamos em “2008 e não em 1957”, quando nós vivíamos apenas para servir aos homens. E esse é o momento para entender, de uma vez por todas, que as mulheres deixaram, há alguns anos atrás, de viver em função da felicidade masculina.

Vamos também por tópicos:

1º Não existe homem fiel

Claro que não. E todas as mulheres sabem disso. Mas não pense você que a regra não se aplica ao inverso. Não fique ai achando, enquanto você está na baladinha atrás de um rabo de saia novo, para dar um upgrade no seu currículo falho, que sua namorada está em casa se arrumando para você. Acredita mesmo que aquela lingerie nova, que provavelmente você pagou, foi só para alegrar a sua noite?

As mulheres não precisam apenas de uma bunda para trair. Principalmente porque bunda ela já tem em casa. E ela vai trair com uma facilidade muito maior que você. Ela não precisa investir em ninguém, pois é só colocar uma mini saia, e um belo decote que pronto. Não faltarão maus intencionados – inclusive, muitos deles estavam copiados no e-mail que você escreveu.


2º Não desanime
A mulher também é capaz de trair e de amar ao mesmo tempo. Tem a capacidade de amar você, ser mãe, esposa, noiva, filha e amante. Mas é claro: para trair ela precisa admirar e tem algum envolvimento. Porque, se for pra trair, que seja com alguém muito melhor.
Para a mulher trair precisa apenas de um Homem. Não uma bunda. Um HOMEM mesmo, com H maiúsculo. Ou você ainda tem a ilusão que a mulher só quer fazer amor? Não! Ela quer dar também. E quer dar pelo mesmo motivo que você quer arrumar uma piriguete qualquer. Por puro prazer e não por juras de amor.

3º Não fique desencantado com a vida por isso.
Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres não são tão diferentes quanto vocês imaginam. A mulher não quer ser cercada também e, muito menos, ser infeliz no relacionamento.

O desempenho sexual do cara diminui quando ele tem que pagar uma prostituta qualquer para ter sexo. O cara que não consegue ter um bom sexo em casa é porque não sabe fazer direito. E se não sabe fazer direito, a mulher vai encontrar aquele que saiba. Se for outra mulher, que seja. Nesse momento, vale reforçar que você não fará parte do Ménage à trois, ok?

O homem que ainda acredita que a mulher está realizada na vida ao ter filho e família, continua em 1957. Isso é uma desculpa que vocês mesmo criam para não assumirem que somos todos iguais e queremos as mesmas coisas: Prazer, saúde e felicidade.

Se você ficar gordo e pobre ficará solteiro e terá que continuar a pagar prostituta para ter sexo! Porque não vai encontrar ninguém que te queira, incluindo a sua esposa.

4º Não tente mudar para seu homem ser fiel.
Isso mesmo! Não tente. Mude por você. Mude porque você quer ser gostosa, cheirosa e bem vestida. Mude pelos assobios na rua, pelo gostosão da academia, pelo amigo do código de ética do seu parceiro.

E se ficar muito boa e não resistir às tentações, peça o divórcio e aproveite que o Di Caprio está solteiro!

Deixe seu namorado se distrair. Ele precisa de um lazer tanto quanto você. Aproveite a distração dele e procure algum que se distraia em você.

5º Se você busca o homem perfeito, continue vendo a novela das 6h.
Muito se engana o homem que acredita que perfeição está só na Globo. Claro, ali tem caras bons de se admirar, além de ricos, mas no ambiente de trabalho também tem. Na academia, na rua, no condomínio. Homem perfeito existe em todo lugar, porque não estamos pedindo nenhum fiel. Só aquele mesmo que fará com que a mulher perca o ar. Já falei dele antes, não?

Assim como o homem comprometido não quer uma mulher problema, a namorada também não. Portanto, não se envolva com ninguém. Amigos, amigos, prazer à parte.

6º Tópico para as solteiras ou amantes.

Sabe qual é o tipo homem gosta de mulher fácil? Aquele que tem preguiça até mesmo de investir. E homem preguiçoso, ai ai... que tédio. Imagina esse cidadão na hora H. Hummm.. acho que nem para trocar lâmpada serve.

Agora, se o cara tem preguiça de tentar te levar para cama, não se preocupe! A demanda é maior do que a procura em todas as vertentes. O mercado está cheio de necessitados.

Não se sinta usada! Você também fez ou fará uso dele. Isso faz parte do jogo. Depois que descobriram o tal Ponto G, minha amiga, procure apenas pelos homens que sabem o que isso significa.

Não se vingue, pois a vingança não serve para nada. E ninguém não vale esse esforço!

7º 90% dos homens não querem nada sério
Leve aqui um conselho de uma mulher casada, mãe e bem sucedida na vida profissional. Se os homens estão divididos em duas classes: os que não querem nada sério e aqueles que se cansaram da vida de balada, procure os 10% que não agüentam mais.

Homem que não quer nada a sério é incapaz de amar. São pessoas que precisam pagar prostitutas para ter sexo e que mulher inteligente não consegue manter por perto durante muito tempo.

Viver na balada à caça de mulheres para passar a noite é viver vazio. É não saber como se relacionar e aproveitar o melhor das pessoas ao seu redor. É não ter apoio, carinho e compreensão. É acordar no escuro, no meio da madrugada, buscando um colo quando a vida está uma merda. Porque mais cedo ou mais tarde, sua vida vai estar uma merda.

São homens constantemente insatisfeitos que não sabem como nos fazer rir. E esse profile já está totalmente over.


8º Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida faça o seguinte:
• Procure no lugar certo. Se tiver que ser, será. Só dê valor àquele cara que fizer sua espinha amolecer.

• Não sufoque ninguém porque ninguém é dono de ninguém e as pessoas ficam juntas por vontade própria. Lembre-se: não estamos no século passado e hoje a infelicidade pode ser resolvida rapidamente.

• Seja uma boa mulher. Dê o melhor de si para você e as pessoas ao seu redor. Seja honesta, tenha caráter e faça tudo aquilo que lhe fizer bem.

• Não mexa no celular dele e não permita que ele mexa no seu. Confiança é privilégio para poucos. Por isso, escolha bem a pessoa que você quer ao seu lado.

• Converse sobre a relação sempre que sentir necessidade. Isso é um sinal que você está tentando fazer dar certo. Se ele não quer ouvir, arrume outra forma para extravasar, se é que você me entende.

• Se ele se sentir ameaçado ou sem saída e o casamento começar a ruir, vista aquela saia e decote e parta para outra. Homens não faltam no mundo. Tenha sempre essa certeza.

9º A última dica
Aos homens: Se você ficou revoltado com esse e-mail, e por isso, resolveu me xingar, vá tomar uma água ou ligue para aquela prosti que você comentou. Sexo "desestressa" e cura o mal humor.

Cada um com a sua verdade! Mas não se esqueça que sinceridade demais, também gera sinceridade demais e, muitas vezes, de forma desnecessária.

As mulheres: No fim das contas, o importante na vida é que todas as partes estejam satisfeitas e nenhuma união é obrigatória. Se o cara preza pelo sexo casual, continue solteira.

Não troque o tesão de viver um grande amor pela infidelidade de um cara insatifeito. Amar é não precisar de uma terceira pessoa para ser feliz.

Porque, como já bem dizia Sarah Westphal: De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.

Profissão? Jornalista!

Me formei em jornalismo com o sonho de ser corresponde internacional. Talvez por uma inocência ou uma malícia de tentar encontrar um significado especial para minha vida.

Claro que isso não aconteceu e eu tive que mudar meu foco. Acredito que boa parte das pessoas que inicia a sua vida profissional, se é que podemos dividir dessa maneira, deve passar pela mesma situação frustrante. É! Demasiadamente frustrante.

Talvez porque nós somos obrigados a decidir já no 3º colegial, forçadamente, a vida iremos levar. São poucos os sortudos que podem adiar essa escolha para fazer um intercâmbio, ou ser sustentado pelos pais durante mais alguns anos. Muita expectativa gira em torno daquele X no formulário do vestibular e isso já irrita e estressa qualquer pessoa, ainda mais os recém-formados. Afinal de contas, a média de idade que temos quando saímos do colégio é de 17 ou 18 anos.

Nessa fase, só queremos ter o direito de entrar na balada de maiores, dirigir, beber e aproveitar a vida, não é? Em famílias mais rígidas, o objetivo de atingir a maioridade é, simplesmente, poder voltar para casa depois da meia noite, o que não acontecia antes.

Bom, como não tem jeito e a pressão vai aumentando, aumentando, até se tornar insuportável, vamos em frente, pois chegou a hora de decidir. E se você não decidir... xiii... ai tudo piora, pois será julgado como aquele que não quer nada da vida, que só pensa em baladas. Poxa, mas já passei tantos anos estudando para acabar o ensino médio que é mais do que justo eu ficar alguns só curtindo, não?

Não! Então vamos analisar. Quando eu estava no colégio, o que eu realmente queria era ser veterinária de grandes felinos. Sempre fui apaixonada por animais e acreditava que já tinham muitos profissionais para cuidar de cães e gatos.

Como naquela época eu desejava uma vida de aventuras, cuidar de grandes felinos no meio da África parecia uma idéia interessante. Tudo mudou na minha entrevista vocacional (também obrigatória). Sentei na frente de uma psicóloga que nunca vi na vida e preenchi 20 páginas de um formulário que, na maior parte das questões, eu não fazia idéia do que responder. Detalhe: como eu queria ser veterinária, tentei manipular minhas próprias respostas para que o resultado desse certo.

Que coisa! Essa história de teste vocacional é uma pegadinha. Porque no meio daquele monte de pergunta sem sentido que a gente se perde para responder, estranhamente, percebi que não gostaria de abrir um leão e olhar seu estômago ou intestino. Também parei pra pensar no que eu faria quando visse ele matando uma zebra para comer. Urghh..

O resultado: Dê preferência para estudar nos seguintes cursos: Letras, História, Direito ou Comunicação Social.
Confesso que fiquei um pouco frustrada, pois nenhuma dessas áreas me chamou a atenção. Cada uma por um motivo específico, que não vem ao caso. Mas eu tinha uma professora que filosofia que eu adora de paixão. Ela sempre tentava me fazer encontrar um caminho sincero sobre quem eu era. (estranho eu não me recordar agora o seu nome, mas me lembro bem de seu rosto). Foi ela quem me ajudou a ler toda a avaliação e me disse: Sempre achei que você daria uma ótima jornalista.

Foi como se uma luz se acendesse. “Vou ser jornalista e fotógrafa! E vou cobrir guerra, pois duvido que alguém queira fazer isso”.

Ahhhh quanto engano! Não só querem, como esse privilégio é para pouquíssimos e bem indicados. Pena que isso eu só fui descobrir depois, né? Porque se soubesse não teria feito essa faculdade. Principalmente porque fui para um lado nada atrativo dessa área: Comunicação Coorporativa.

Falando em Coorporativo, esse é um tema ótimo para abordar no próximo post. Mas só no próximo porque é complexo. =)

Meus únicos 10 motivos para fazer esse blog

:: Abandono de um diário por perda de habilidade com o papel ou caneta
:: Várias verdades sobre mim que quero compartilhar com minha filha
:: Necessidade de me expressar pra mim mesma
:: Abuso da língua portuguesa
:: Reflexões
:: Registro
:: União de duas paixões: ler e escrever
:: Acreditar que o Google nunca acabará e o que eu escrever aqui não será apagado por um problema de HD.
:: Interpretações
:: Compartilhar minhas próprias versões

Coletivo acima de tudo

Dentre todos os assuntos que pensei em abordar ao postar o Blog, o tema moderar uma comunidade é o que mais me chama a atenção e que acredito ser o mais necessário, devido a minha atual função no mundo virtual.

Faço parte de uma equipe (de duas pessoas), que modera e administra duas comunidades no orkut: uma com mais de 3.400 membros, e a outra com cerca de 80 participantes, considerada uma extensão da primeira.Para que eu não comece o primeiro post desse blog sendo parcial, não vou citar qual é o tema principal abordado nesses grupos, pois imagino que, independentemente do assunto, todas as comunidades devem passar por problemas semelhantes, para azar ou sorte dos moderadores.

Hoje, a comunidade maior conquistou um grande espaço e importância no orkut e, atualmente, lidera o ranking como a 2ª maior voltada para esse assunto em quantidade de membros participantes. E, conseqüentemente, também uma das líderes em discussões e discórdias.

Há 3 anos atrás, quando o orkut teve o seu “bum” inicial e parecia ser eterno, a comunidade foi inédita. Por isso, todas as pessoas com esse interesse comum iniciaram a sua participação, em uma fase de ajustes e procura de características próprias.

O Administrador, que representa a 1ª pessoa da nossa equipe de dois, sempre teve a intenção de promover mais que debates. Ele prezava, e ainda tenta, valorizar a integração e amizade entre os membros que participam mais ativamente.

E, apesar de suas tentativas – um pouco frustradas, por sinal – sempre optou por se manter em uma posição imparcial, evitando o contato mais íntimo com as pessoas. Por pura necessidade, pois quando acontece qualquer conflito, ao mantermos uma relação mais pessoal com os membros, esses tendem a procurar nos administradores o seu advogado de defesa.

Só que, apesar de nos relacionarmos via um teclado e monitor, as atitudes, comportamentos e idéias que chegam nos comentários por trás das máquinas são feitos por pessoas. E essas nos fazem sentir e nos cativam no dia-a-dia, impedindo que a gente mantenha a distância por muito tempo.

Sempre leio debates e percebo que existem muitas comunidades que falam mal de seus moderadores. Mas, dificilmente você encontra alguém que tenha um senso crítico mais apurado e defenda esses que também são pessoas (e não robôs). E isso tem me frustrado um pouco e me feito refletir sobre as “obrigações do membro”.

É constante recebermos uma avaliação crítica pela postura dos moderadores, mas dificilmente encontramos uma análise sobre “como ser um membro melhor”.

Ser moderador é um compromisso constante e quase integral. Temos que estar sempre prontos para responder, atualizar, apagar incêndios, analisar e manter a ordem e o bom senso que deveriam vir dos próprios participantes.

Não é incomum lidarmos com situações onde deixamos de ser moderadores para nos tornarmos pais, mães, professores, educadores, ou até mesmo, psicólogos (qualificação que está bem longe da minha profissão). E só com uma boa base de sanidade mental, dedicação e amor pelo que fazemos, (se preferir, inclua um copo de vodka e, até mesmo, um maço de Marlboro - ou para fumar, ou para esmagar) é que conseguimos manter a ordem e boa convivência.

Acontece que manter a ordem não é só nossa obrigação. Prezar pelo coletivo é responsabilidade dos membros também. Mas, como seres humanos, dificilmente as pessoas deixam de lado os seus interesses para pensar no de todos. O que, ao meu ver, é o pior de nossos defeitos: o individualismo.

E olha que eu nem estou abrangendo essa discussão para a valorização do trabalho dos administradores, pois a maior parte dos membros acredita que a função e tarefas realizadas não passam de nossa obrigação. Eles só se esquecem que, apesar de moderarmos uma comunidade virtual por livre e espontânea vontade, diga-se de passagem, não significa que somos obrigados a nos responsabilizarmos pelas atitudes de todas as milhares de pessoas que compartilham de um mesmo interesse específico.

Vou postar situações que aconteceram, ao longo desses dias. Quem sabe algum outro moderador ou administrador leia esse post e, com uma troca de experiência, a gente não consiga pensar em um coletivo que funcione para todos, e não apenas para os membros. ;-)

8 de maio de 2008

100 coisas em 1001 dias

Início: Quinta-feira, 8 de maio de 2008
Término: Terça-feira, 2 de Fevereiro de 2010

Saúde
1. Fazer academia por, pelo menos, 6 meses
2. Iniciar um regime por, no mínimo, 3 meses
3. Ir ao Clínico Geral
4. Arrancar os sisos
5. Ir ao dermatologista
6. Ir ao Ortodentista

Manias/ Mudanças de Comportamento
7. Não morder a boca por 5 dias
8. Ficar sem fumar por 1 ano
9. Não me estressar no trabalho por uma semana
10. Fazer um passeio com a Lua a cada 15 dias por 3 meses
11. Acordar 40 minutos mais cedo durante 2 meses
12. Ficar menos tempo na Internet por 1 mês
13. Dormir todos os dias, no máximo, as 12h por 2 meses
14. Não assistir a próxima novela das 9h
15. Visitar a minha avó em São José a cada seis meses
16. Parar de gastar dinheiro com futilidades por 3 meses

Viagens
17. Ir para Machu Picchu
18. Ir para os Estados Unidos
19. Ir para Brasília
20. Ir para Minas Gerais
21. Ir para Fernando de Noronha
22. Fazer uma viagem ecológica
23. Fazer uma viagem para fotografar
24. Visitar a família no Rio Grande do Sul
25. Conhecer uma aldeia indígena

Consumo
26. Comprar uma câmera fotográfica nova
27. Renovar o meu guarda-roupa
28. Arrumar meu apartamento
29. Comprar uma nova moto
30. Dar entrada em uma casa
31. Comprar outro Vaio
32. Comprar o Blackberry

Carreira
33. Mudar de emprego
34. Fazer curso de espanhol
35. Fazer pós-graduação
36. Fazer curso de francês
37. Meta Secreta M (prazo máximo junho de 2008)
38. Mudar de área
39. Me especializar em alguma coisa fora do Jornalismo

Novas experiências
40. Pular de pára-quedas
41. Conhecer uma nova religião
42. Encontrar um novo hobby
43. Iniciar um projeto sustentável
44. Ajudar uma ONG
45. Fazer trabalho voluntário uma vez por mês
46. Fazer uma viagem espiritual sozinha

Coisas minhas
47. Assinar uma revista mensal por um ano
48. Comprar e ler um livro por mês, durante 5 meses
49. Iniciar e continuar o projeto 365 dias
50. Meta Secreta 1
51. Meta Secreta 2
52. Ir ao cinema uma vez por mês
53. Fazer uma imagem por semana
54. Iniciar minha série no Photoshop
55. Imprimir as melhores fotos e fazer um álbum
56. Plantar uma árvore por ano
57. Escrever no meu blog
58. Refazer minhas tatuagens
59. Iniciar um curso novo de qualquer coisa
60. Incentivar 3 pessoas a participarem desse projeto

Família, Amigos e Pets
61. Não brigar com a minha mãe por 5 meses
62. Fazer uma viagem em família duas vezes por ano
63. Ligar para a minha avó uma vez por semana, por 3 meses
64. Não entrar em atrito com ninguém por 5 meses
65. Registrar os melhores momentos da Luanna
66. Terminar o scrapbook da Luanna
67. Passear com as cachorras uma vez por mês no parque
68. Comprar a gaiola nova das chins
69. Reunir amigas para um encontro
70. Ligar para a Jacke, pelo menos, uma vez a cada duas semanas
71. Fazer o churrasco do pessoal da rua
72. Ter mais um filho
73. Resolver minha vida sentimental
74. Fazer meu D