21 de dezembro de 2010

Comunicação Interna


Esse é o email que recebi hoje a tarde e causou pânico na agência

De: Administrativo@agencia.com.br
Para: mailing@agencia.com.br
Assunto: Vazamento de gás pelo poço do elevador

PESSOAL
CUIDADO !

Há um cheiro forte de vazamento de gás no poço dos elevadores.

Os bombeiros já foram notificados por nós por nós e cuida de detectar a origem do vazamento.

Pedimos que tomem bastante CUIDADO ao saírem da empresa logo mais, certificando-se de que há condições tranqüilas e seguras de viagem pelos elevadores. Caso não, desçam pelas escadas!

Grato,

Adolfo de Carvalho
Administração



Após alguns minutos, a correção....


De: Administrativo@agencia.com.br
Para: mailing@agencia.com.br
Assunto: RE: Vazamento de gás pelo poço do elevador

CORRIGINDO

Temos nova info quanto ao odor no poço dos elevadores; é proveniente do esgota da rua – contra-fluxo da canalização de esgotos da SABESP, devido o curso do rio Pinheiros ter sido invertido por conta das chuvas.

DICA; “tapem” as narinas e boa viagem ...

Adolfo de Carvalho
Administração



Não eram gases, era apenas merda.

2 de dezembro de 2010

Traduzindo a TPM



Estar de TPM é tipo isso mesmo, né? Estamos ariscas demais, mas seria tão bom um abraço.

14 de julho de 2010

Papo de chefe

- Chefe, tudo bem se eu sair no meu horário hoje?

- Porque? Tá sem nada pra fazer?

- Não, mas o que eu preciso entregar amanhã já está quase pronto.

- Tudo bem. Desconto do seu banco de horas do fim de semana.

- Hum? Temos banco de horas?

- Ahaha.. Pára, Fabíola. Você se preocupa demais com esse negócio de horário.

- Não é preocupação, mas tem uma coisa que uma amiga me disse uma vez que é muito relevante. Todo mundo observa a hora que você entra, mas ninguém vem aqui no fim de semana ou de madrugada pra saber se você está trabalhando. Então prefiro evitar as fofocas.

- Eu entendo. E sabe que um amigo me falou uma coisa bem interessante uma vez.

- É? O que?

- Foda-se!

9 de abril de 2010

O fim

Estávamos juntos há nove anos e tínhamos muitas histórias boas que faziam com que eu tivesse vontade de continuar. Mas passei por uma fase difícil e, depois desse tempo, comecei a ficar muito infeliz.

Me sentia abandonada. As coisas não estavam como deveriam. Tentei conversar, demonstrar meu ponto de vista. Só eu doava. Tudo se baseava em mim. E eu não tinha resposta.

Eu era controlada. Nem meus recados na caixa postal eu conseguia ouvir, pois ela não deixava. Sim. Era ela. Ligar para alguém muito menos. Toda vez que eu tentava, ela reclamava e ficava horas falando no meu ouvido.

Era um relacionamento onde eu nunca ganhava nada. E quando eu queria alguma coisa, era uma briga. Ela me deixava horas esperando por uma ligação, um sms, um sinal qualquer. Eu pedia satisfação, mas ela me ignorava. Se escondia atrás de desculpas esfarrapadas e sem sentido.

Foi então, que um belo dia, eu conheci outra. Ela me deu aquilo que eu mais queria e não me cobrou nada por isso. Me tratou bem, me mandou cartas e agradeceu por estar ao meu lado. E quando eu decidi ficar com ela, a outra apareceu.

Depois de meses e meses em silêncio, ela passou a me ligar toda hora. Eu não atendi, é claro. E, no final, um relacionamento de nove anos terminou com um sms sem resposta minha.

A frase? “Cancele a sua portabilidade e ganhe muitos prêmios. Por favor, Fique com a Vivo!”

3 de abril de 2010

Jogar Verde

Estava pensando sobre o tal "jogar verde pra colher maduro".

Primeiro que a expressão já é bem ruim, afinal de contas, isso é biologicamente impossível, mas pior que a expressão, é analisar em como essa tática é medíocre.

Jogar verde nada mais é do que tentar colher uma informação de uma forma que sua ignorância não fique explícita. Ou seja, alguém te enche de perguntas ou de afirmações, como se soubesse de tudo que está acontecendo, na esperança que a pessoa te revele algo que você fingiu que já sabia.

E aí está o risco. O questionado pode passar a ser o questionador da informação e fazer mais perguntas. Aí, fica aquele embaraço de dar opinião ou relatar um fato que você não faz a menor ideia do que seja.